Diz a Wikipédia acerca deste Orixá que:
"Oxum é um orixá feminino da nação Ijexá,
adoptada e cultuada em todas as religiões afro-brasileiras. É o Orixá das
águas doces dos rios e
cachoeiras,
da riqueza,
do amor,
da prosperidade e
da beleza.
Em Oxum, os fiéis buscam auxílio para a solução de problemas no amor, uma vez
que ela é a responsável pelas uniões, e também na vida financeira, a que se
deve sua denominação de "Senhora do Ouro", que outrora
era do Cobre,
por ser o metal mais
valioso da época.
Na natureza, o culto a Oxum costuma ser realizado nos rios e nas cachoeiras e,
mais raramente, próximo às fontes de águas minerais. Oxum é símbolo da sensibilidade e
muitas vezes derrama lágrimas ao incorporar em alguém, característica que se
transfere a seus filhos, identificados por chorões.
No Candomblé Ketu - Divindade das águas doces, Oxum é a padroeira
da gestação e da fecundidade, recebendo as
preces das mulheres que desejam ter filhos e protegendo-as durante a gravidez. Protege, também,
as crianças pequenas até
que comecem a falar, sendo carinhosamente chamada de Mamãe por
seus devotos."
Características dos filhos de Oxum
"Dão muito valor à opinião pública, fazem qualquer coisa para não chocá-la, preferindo contornar as suas diferenças com habilidade e diplomacia. São obstinadas na procura dos seus objectivos.
Oxum é o arquétipo daqueles que agem com estratégia, que jamais esquecem as suas finalidades; atrás da sua imagem doce esconde-se uma forte determinação e um grande desejo de ascensão social.
Têm uma certa tendência para engordar, a imagem do gordinho risonho e bem-humorado combina com eles. Gostam de festas, vida social e de outros prazeres que a vida lhes possa oferecer. Tendem a uma vida sexual intensa, mas com muita discrição, pois detestam escândalos.
Não se desesperam por paixões impossíveis, por mais que gostem de uma pessoa, o seu amor-próprio é muito maior. Eles são narcisistas demais para gostar muito de alguém.
Graça, vaidade, elegância, uma certa preguiça, charme e beleza definem os filhos de Oxum, que gostam de jóias, perfumes, roupas vistosas e de tudo que é bom e caro.
O lado espiritual dos filhos de Oxum é bastante aguçado. Talvez por isso, algumas das maiores Yalorixás da história do Candomblé, tenham sido ou sejam de Oxum."
Confesso que não estava preparada para ser surpreendido com o facto de ter como Orixá de cabeça, minha mãe Oxúm. Mas hoje olhando para trás, vejo que nem podia ser de outra forma. Vivi muito e passei por muito para que pudesse ser diferente. No fundo algo já me dizia que seria assim, algo me tocava e me mostrava o dourado da vida. Sei que o caminho é longo e sinuoso, mas com uma companhia como esta, o caminho tornar-se-à mais fácil. Fui abençoado por ter como Santo de cabeça minha querida mãe Oxúm e como ajuntó meu pai Obatalá. Sou privilegiado e de eles deve aprender muito, lições para uma vida cada vez mais só e dedicada a eles.
Ora ié ié Oxúm